O registo da arte rupestre inclui a
reprodução em escala real das representações, a reconstituição dos painéis
pintados de cada um dos abrigos mas também a determinação das estratigrafias
gráficas (análise das sobreposições) e do aproveitamento do espaço, o estudo da
composição e dos processos de execução (cadeias operatórias), a análise da
distribuição dos sítios nas áreas e das possíveis relações com outras
manifestações gráficas, patrimoniais (ex. túmulos de pedra) e etnográficas (ex.
ritos) e com o próprio povoamento.
No caso das pinturas não se fazem
decalques directos, por questões de conservação da própria pintura, mas sim
desenhos e decalques digitais. Para chegar a esta fase há que passar por uma
outra que implica o tratamento das imagens fotográficas, utilizando ferramentas
informáticas adequadas.
Foto original e respectivo decalque digital em execução.
Desenho de um painel e foto original.